Pedro Proença integrou uma reportagem da SIC em que abordou a condição de árbitro e as motivações de uma carreira dedicada ao futebol. O lisboeta já tinha revelado o clube a que é afeto mas refere que essa premissa em nada o "condicionou" para apitar jogos.
"Eu sou benfiquista assim como tive uma educação para a esquerda. Soube que correria o risco de as pessoas me ligarem sempre que cometesse um erro a favor ou contra o Benfica. Se alguma vez tivesse uma atitude condicionada por isso, não seria profissional de futebol. Há momentos em que nós temos a perceção que vamos ter uma semana difícil a seguir a um jogo. O árbitro de futebol quando entra num sítio público sabe que as pessoas lhe apontam o dedo e não lhe pedem autógrafos", revelou em declarações à estação portuguesa, lembrando depois o badalado golo de Maicon na Luz, que deu a vitória ao FC Porto diante do Benfica (3-2) e que deu aos dragões a liderança isolada em 2011/2012.
"Não foi o assistente que assinalou aquele fora-de-jogo. Foi o Pedro, como chefe de equipa, que validou um golo e assumo a responsabilidade. O meu erro marcou, eventualmente, o título nacional", assumiu.
Erros ao intervalo
O juiz lisboeta afirmou que tenta perceber ao intervalo das partidas qualquer possível erro que possa ter cometido, juntamente com a restante equipa técnica na primeira parte de um jogo. Uma possível falha poderá espoletar uma reação num jogador para a segunda parte do desafio.
"É importante para nós e para a gestão do jogo perceber que abordagem vamos ter dos atletas na segunda parte. Um atleta que sabe que houve uma grande penalidade que não foi marcada, a agressividade e abordagem será diferente após o intervalo”.
Pedro Proença disse ainda que equacionou colocar um ponto final na carreira depois de ter sido agredido no Centro Comercial Colombo, em 2011, mas ainda assim optou por continuar.
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